O amor que sinto por ti não deve ser explicado porque é grande demais. 
Mas eu ainda assim, dou voltas e voltas, tentando explicar (L)

Video e Verso: Por Mim.

Revelar

1.) Há dez anos:
Vivia a melhor época da minha vida, cheia de abusos e brincadeiras. Não lembro muito devido a eles.

2.) Há 5 anos:
Época mais triste pra mim.

3.) Há dois anos:
Provavelmente pensando no que iria fazer da vida: Jornalismo, Publicidade e Propaganda ou Fotografia.

4.) Há um ano:
Estava fazendo minhas ultimas postagens no fotolog antigo, parando de escrever webs_novelas pra escrever apenas textos (abandonando as que estavam ativas).

5.) Anteontem:
Foi meu aniversário de 20 anos.

6.) Ontem:
Conversei demais no trabalho.

7.) Hoje:
Trabalharei mais ainda.

8.) Amanhã:
Estarei de folga, graças ao bom Deus.

9.) Cinco coisas que sem as quais eu não posso viver:
Família.
Fresno.
Computador.
Música.
Amor.

10.) Cinco coisas que eu compraria com R$ 1000,00:
Um notebook novo (juntando mais um pouquinho de dinheiro);
Um IPhone.
3 boas calças na Levi´s.
Alguns pares de Converse All Star.
1 passagem de só ida para Gramado.

11.) Cinco maus hábitos:
Explosiva.
Teimosia.
Vaidade.
Pressa.
Preguiça.

12.) Três coisas que me assustam:
Aranha.
Tv.
Jornalismo.

13.) Três coisas que estou vestindo nesse momento:
Calcinha.
Pijama.

14.) Quatro das minhas bandas favoritas:
Fresno.
Esteban.
Blink 182.
Good Charlotte.

15.) Três coisas que eu realmente quero agora:
Porto Alegre.
Tavares.
Uma cama.

16.) Quatro lugares que eu quero ir de férias:
Gramado.
Argentina.
Pelotas.
Londres.

Texto: Minhas Referênicas.
Foto: Por Mim (21/05/2010)

ABM - Abismo

Se olho bem de frente pro rosto da vida posso ver no brilho dos seus olhos uma espinha de mentira, com se o lacrimejar entre as pálpebras fosse pretensiosamente delineado para ser o retrato vivo de um abismo.
Aí penso. Um passo. Dois. Três e no quarto eu mesmo me empurro
- meio sem querer mas querendo muito - me jogo no preto profundo da dramaturgia social.
Lá no fundo penso no amor e em como seria bom gasta-lo sem culpa em todos os orifícios que me fossem permitidos. Lá no fundo penso em escalar o abismo de volta à luz, mas dentro de mim está aquela sensação de que o fundo é tanto para baixo, como para cima.
Então penso que somos buracos. Buracos onde nós mesmo nos enfiamos, envergonhados sem realmente experimentar a real vergonha da beleza de ser quem somos.
Lá no fundo do meu buraco eu me habito e no fundo da minha habitação estão as minhas vaidades, as minhas paixões e a minha loucura, que nada mais é que o resultado da soma das minhas vaidades com minhas paixões.
De repente, caído no fundo do abismo, começo a me enxergar como eu realmente não sou: porque quanto mais fundo se vai, mais escondidos estamos perante nós mesmos, porque todo fundo é o mesmo fundo, e nele não se encontram particularidades, nele se encontram coletividades e até, quem sabe, Deus.
Então quando me enxergo por completo, iluminado pelos meus próprios lustres, me vejo vermelho de tantas lágrimas de sangue derramadas por todos meus olhos que choram suas divinas dores.
Eu não me encontro quando estou só, eu me encontro quando estou afim de mim mesmo. Quando me calo sinto o mundo acontecer no meu silêncio. E daí, quando minhas duas cascas se tocam, nasce o fedor que me faz sorrir, sofrer e escrever.
Falando a verdade, eu não quero que uma multidão me ouça, basta apenas um: eu mesmo.
Por fim, nesse abismo, penso que não quero nascer de novo, eu quero mesmo é morrer pela última vez e só.

Texto: Jhonny Massaro
Foto: Google